DESAMOR

DESAMOR

Num trago

Trago toda a dor

Da tua ausência

Que me embebeda

De desamor

E me faz tonto

Sem prumo, sem rumo

A tua procura

Por caminhos desconhecidos

Pedregosos, trevosos

E o caos se instala

Com o furor de uma bala

Perdida na imensidão

Da paixão, da luxúria

Que não se transforma

Em amor desejado

Mas em fogo apagado

E cinzas flanam pelo ar

Espalhando-se aos quatro ventos

Numa total ausência de sentimentos

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 24/01/2016
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