E por quê não?
E por quê não?
Basta que venha indulgente,
E acate a nova opção,
Não se faça subserviente,
Refaça parcerias,
Retome velhas trilhas
Prepare esquecidas alquimias
Poções, na relegada bilha,
Traga meneios do morro,
Se caso ficarmos apáticos,
Que o samba traga socorro,
Em claro ritmo telepático;
Dos entraves brote um sorriso;
Seja o portador, o arauto,
Sem sintomas de indeciso,
Tome a alegria de assalto
Não recapitule velhos ranços
Desconsidere todos os resquícios
Vamos acordar de um descanso
Sem reparar em indícios
Pintemos um novo quadro
Em perspectiva, uma nova pista
Façamos de laços entrevados
Novo amor, à primeira vista