ADVERSIDADE

Amador Filho.

É madrugada alta, a neblina é densa,

Acordo impaciente. Falta-me o sono,

Que angustia terrivelmente extensa.

Que sensação de completo abandono.

Não controlo, a emoção é tão intensa.

Desânimo incontrolável; desmorono.

A vontade de repousar fica suspensa.

Nesta alvorada, descolorida, estaciono.

Nuvens escuras anunciam chuva fina

Que me irrita e também me amofina,

Neste instante de profunda desolação.

Que fazer para refazer a serenidade

Quando se vive uma atroz adversidade,

Sem esperança e sem paz no coração?

Santa Luz, 01 de junho de 2013.

4.00h

Sertanejoretado
Enviado por Sertanejoretado em 20/01/2016
Código do texto: T5516942
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.