Sombras da noite,
Sombras da vida,
A solidão me convida
Ao precipício da alma.
Perdi o tino, perdi a calma,
Estou nos corredores da tristeza.
Não convivo mais comigo mesmo,
Ando a esmo por qualquer lugar,
Não sei o que é sorrir,
Não sei o que é amar,
Peço a meu Deus
Para me levar.
Nem Ele me diz
Para onde devo ir,
Para onde devo olhar.
Então, na cegueira do absurdo,
Luto contra as correntes do mal.
Meu peito enjeita o escudo dos anjos,
Meu coração lamenta o palpitar,
Essa vida sé me faz chorar.
Sei que tenho tentado,
Aos bocados, me adaptar,
Mas com o que posso sonhar?
Nem o sono me vence,
Os músculos rangem nas madrugadas,
Enquanto meu corpo vencido só lembra da morte.
Nunca fui rei na corte dos poetas,
Apenas mais um que canta as suas dores...
Sombras da vida,
A solidão me convida
Ao precipício da alma.
Perdi o tino, perdi a calma,
Estou nos corredores da tristeza.
Não convivo mais comigo mesmo,
Ando a esmo por qualquer lugar,
Não sei o que é sorrir,
Não sei o que é amar,
Peço a meu Deus
Para me levar.
Nem Ele me diz
Para onde devo ir,
Para onde devo olhar.
Então, na cegueira do absurdo,
Luto contra as correntes do mal.
Meu peito enjeita o escudo dos anjos,
Meu coração lamenta o palpitar,
Essa vida sé me faz chorar.
Sei que tenho tentado,
Aos bocados, me adaptar,
Mas com o que posso sonhar?
Nem o sono me vence,
Os músculos rangem nas madrugadas,
Enquanto meu corpo vencido só lembra da morte.
Nunca fui rei na corte dos poetas,
Apenas mais um que canta as suas dores...