Ser... Humano
Às vezes te fito de longe e sinto o corpo arrepiar
Às vezes me perco nas rosas que o cheiro deixam no ar
Pensamentos e vãs fantasias
Desejos e pura paixão
Às vezes sou menina perdida
Nos deslizes do coração.
Conquanto esteja presente,
Nada teme o meu olhar.
Sou filha da água corrente
Sou a mãe Yemanjá.
Ensino os filhos o ritmo do mar
Em troca domo o coração aventureiro
Leve como a brisa, sou Deusa, sei amar,
Humana como a menina, tenho medo de errar.
Me jogo em paixões,
Me deixo ao sol queimar,
Não arrependo das decisões,
Sou guerreira de Oyá
Nas pedras talho o meu caminho
O sorriso é pra disfarçar.
No instinto construo meu ninho
No meu íntimo te deixo voar.