FLOR DE CACTOS
 

Emaranhada por entre os espinhos
Tem em sua beleza, a fragilidade.

No solo seco ela é única bela!
Viva! Por todo rachado deserto de sonhos.


Vive pouco e perdida nem chega a ser notada

Nenhuma felicidade testemunha por perto.
Olhos famintos é o que ela assiste,

Vê gado magro, vê famintos perdidos, sozinhos.

Do sol nada poético, só o ardor.

Observando retirantes em íngremes caminhos.

 
Gente muito triste, triste e passando.
Sede, seca... Seca.
Ela triste flor...
Algo ainda lhe faz acreditar no amor.
Tropeços da sua alma, alucinações.

Chega então até essa triste simbólica

Flor de Cactos.
Uma mão apontando a fonte da felicidade,
banhando-a, transbordando poesia.
Arranca lembranças tristes da sua mente,

troca suas lágrimas por chuva de muita alegria!


Liduina do nascimento
 
 
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Enviado por Liduina do Nascimento em 19/01/2016
Reeditado em 29/04/2016
Código do texto: T5516327
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