a certa altura
A certa altura
A certa altura
As águas se tornam Criatura...
Travessa não intencionalmente,
Apenas correndo vales,
Expulsando invasores,
Desconstruindo...
As águas, com a lisura
Da inconsciência, fazem-se duras
A duras penas.
O chão tremido é o reinício
De uma era, não o fim,
Talvez do construído, que já era.
O povaréu se surpreende
Frente às partes caídas,
Muros levantados sem licença
Da criadora de tudo, a natureza,
A certa altura, criatura.
Sergiodonadio.blogspot.com
Editoras: Saraiva,Perse, Incógnita Portugal
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