a certa altura

A certa altura

A certa altura

As águas se tornam Criatura...

Travessa não intencionalmente,

Apenas correndo vales,

Expulsando invasores,

Desconstruindo...

As águas, com a lisura

Da inconsciência, fazem-se duras

A duras penas.

O chão tremido é o reinício

De uma era, não o fim,

Talvez do construído, que já era.

O povaréu se surpreende

Frente às partes caídas,

Muros levantados sem licença

Da criadora de tudo, a natureza,

A certa altura, criatura.

Sergiodonadio.blogspot.com

Editoras: Saraiva,Perse, Incógnita Portugal

Clube de Autores, Amazon Kindle.

sergio donadio
Enviado por sergio donadio em 19/01/2016
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