velho paradigma

velho paradigma

sobre a mesa

indigestão antiga

é tanta regra

não há trégua

nada agrega

longas léguas

quem sabe

um jogo limpo

no que cabe

neste olimpo

nega o canalha

o olho na cara

joga a toalha

revela tua tara

sonho indigesto

paraíso encoberto

de tudo um resto

no fado incerto