BARRABÁS

Os inocentes pagarão pelos pecadores

Uma sentença de prognóstico ruim

Sua danação eterna

É estarem de pé diante uma janela

Vendo uma rua repleta de felicidade

Tendo as costas uma casa cheia de solidão.

Somos culpados; você e eu

Condenados de duras conversas

Vestidos de graça por olhos amorosos

Daqueles que se auto-negaram por

Flagelos, espinhos, desesperança

E migalhas de um ilusório amor.

Subimos ao seu calvário, os inocentes

Amantes dados à prisão e morte

Com asas de liberdade ganha às ruas

O velho ladrão Barrabás escondido

Dentro de nós com laços

Mais fortes que grilhões

De um novo testamento

Este, porém, só nosso e sem salvação.