Desejo para um ano aprendiz
Quero um ano mais plural, mais singular e mais humano
Quero minimizar a dualidade
Entre o sagrado e o profano
Quero menos parada militar
Mais literatura no jantar
E para o menino bastar
Um inocente brinquedo cotidiano
Mas eles servem sangue popular
Sujam as cadeiras do banco escolar
Com o pó branco
E a Taurus disparada
No coração americano
Porém, quero um ano de Graça
Carnaval para todos os dias
Nas casas e nas praças, poesias
Desse modo eu quero esse ano