O céu no peito

Após sua morte

Sabia que provavelmente,

Nunca mais lhe veria,

Nunca mais.

E isso me doía muito.

Teu silencio divinal,

Suspiro há tanto tempo...

No entanto, amor,

Ilusões acontecem

E provavelmente tive

Algum merecimento

Ao lembrar que você

Guardava a solução

Pro nosso reencontro:

A chave da minha mente.

Que sorte a minha!

Desse velho segredo

Que repetidamente,

Falávamos tanto, tanto,

Já não lembrava mais.

Ah, amor, que alegria,

Saber que ainda vou lhe ver

Vou lhe ver regularmente

-Mesmo que seja

só na minha mente-

No nosso etéreo leito

Estarei à sua espera,

Para que juntos, o amor,

Que de pura paixão foi feito,

Dê júbilos em abundancia,

Para sentirmos o céu no peito.

Neila Costa
Enviado por Neila Costa em 17/01/2016
Código do texto: T5514231
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