ESTRELA CADENTE

Uma Estrela Cadente cruzou o céu...

Vendo que não dei bola, de lá desceu

Para de mim tirar satisfação.

Piralho, você está me ignorando?

Ao estar na abóbada celeste passando

Imaginava um desejo seu com devoção,

Todavia você não fez nenhum pedido,

Nem se quer seu olhar para mim foi dirigido;

Tratando-me como se eu não fosse nada.

Mesmo correndo risco não de valer, fedelho,

Dar-lhe-ei, embora não mereça, um conselho,

Reflita-o caso tenha vontade e competência.

A verdade não é absoluta no cientificismo,

Ela também está presente no esoterismo

E ambos dão a nossa vida congruência.

Se você me confidenciasse o seu desejo

Realizá-lo-ia num encanto benfazejo...

Mas como nada disso foi feito, paciência!

Estrela Cadente, não sou um menino mal – educado!

Guardarei para hora propícia seu conselho dado

E deixo bem claro que eu não lhe dei desprezo.

Você, Estrela, concretiza somente a vontade individual...

Não sou egoísta! Nosso Senhor me ensinou que o mais legal

É ter o próximo como nosso irmão e é para isso que eu rezo

Rezo para todos serem felizes e até você, estrela cadente,

Pois sem a felicidade dos outros a minha é fica impotente,

Visto que o homem não foi criado para viver sozinho.

Se lhe causei sofrimento, Estrela, peço-lhe perdão,

Porém devo seguir o que está dentro do meu coração

E que fora semeado pelo Papai do Céu com muito carinho.

O FILHO DA POETISA

Filho da Poetisa
Enviado por Filho da Poetisa em 17/01/2016
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