O que me tiras, Pátria Amada,
Não é o desejo de ser livre,
Não é a vontade de viver,
Não, não me tiras os sonhos.
 
O que me tiras, Pátria Amada,
É o orgulho de ser brasileiro.
 
Não me tiras o pão,
Para minha sorte,
Que outros tantos não têm.
 
O que me tiras, Pátria Amada,
É a esperança
De ver teus mandantes
Ajoelhados 
Sobre a égide da hombridade.
 
Nem de mim, nem do teu povo,
Tiras a força do trabalho,
O sentimento da família,
O amor pelo ser humano.
 
O que me tiras, Pátria Amada,
É a possibilidade de fazer planos.
 
O hoje, tu não me tiras,
Mas o amanhã, quem sabe?
 
Sequer me tiras do meu caminho
Neste teu chão de terras férteis.
 
Não quero ver mais tuas estrelas,
Quero agora espiar somente
As que me guiam do céu.
 
Pátria Amada,
Podes me tirar do sério
Com a ostentação dos teus seniors,
Dos que carregam obscuros currículos,
Os que tiram de tantos
Para ter somente para si mesmos.
 
Mesmo assim, Pátria Amada,
Mesmo no calor das minhas emoções,
Meu coração está contigo
E meu amor
Neste céu que ostentas estrelado.
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 17/01/2016
Código do texto: T5513506
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