Dual
Bem mansinho ela chegou!
Conquistou não meu coração!
Sagaz! Enfeitiçou minha razão!
O velho navegante de tantas águas conhecedor
Sucumbiu ao seu canto!
Músicas são suas palavras!
Flores é seu olhar!
Doçura!
É o rosto da mulher!
Um tanto quanto encantado
Cavalheiro que fôra em vidas passadas
Ao encanto e feitiço se deixou conquistar!
Bela donzela, seu corpo ansiar!
Eis que surge o embate!
Céu e inferno em ebulição!
O amor disputado!
O vulcão adormecido despertado!
Se retrai a bela donzela!
Como um tzunami concentra forças!
Feitiço, encanto, luxúria...
A doçura de uma linda mulher!
O velho navegante, outrora valente cavalheiro, espera!
A razão conquistada e o coração dominado
Aguarda!
Ainda hoje, lá ao longe, sentado em uma pedra a meditar
Voando livre por céus desconhecidos
O cavalheiro solitário é visto com algo colado em seu coração!
Um lenço! Alguns dizem!
Um lenço azul, a amar!