Não sou dos mais fortes.
Um dia após o outro,
Aos poucos...
Se ao mundo me declaro,
Como vivo, onde moro,
É porque eu quero.
Não espero troca.
O ladrão é o ladrão,
O José é o José,
Sou sim, como a vida quer.
Tenho amor à loucura
E desapego à razão.
Desenho meus próprios caminhos
Para chegar sozinho ao cume.
Quem quiser que me ame.
Nasci do afeto
Entre um homem
E uma mulher,
Assim o é.
Se meus olhos são azuis ou vermelhos,
Se meus sonhos são em preto e branco,
Se tenho uma conta no banco,
Se sou branco,
Não interessa a ninguém.
A mim, só convém o que me serve.
A vida me serve,
No que me concerne viver.
Não vim para este mundo
Para que me digam não.
Eu corro lentamente,
Lentamente eu vivo e discorro
Sobre onde lentamente
Eu morro.
 
 
 
 
 
 
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 14/01/2016
Código do texto: T5511164
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