MINHA MUSA

Minha musa não é como as outras.

Tenho-a de verdade, comigo atada,

inda que as rimas não sejam doutas

e os versos sonolentos na chegada.

Minha musa cativa, de si, senhora,

vestida de menina, ora de mulher.

Uma, o amor se mostra na hora,

Outra pune-se, foge do que quer.

Escraviza minha mão, me domina,

diz “te adoro”, sem poder amar,

eu escravo, submisso à sua sorte.

Saciada, acalentada, me fascina,

sussurra, “não consigo te deixar!”

Amizade muito forte, até a morte.

JOSE ALBERTO LEANDRO DOS SANTOS
Enviado por JOSE ALBERTO LEANDRO DOS SANTOS em 14/01/2016
Reeditado em 26/06/2018
Código do texto: T5510995
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