Charm

Como sempre, pelas dez

Na saída do metrô

Ele se joga aos seus pés

E diz palavras de amor

Ela segue seu caminho

Mantendo a coluna reta

Mas o ego está feliz

E a mente inquieta

Nós sabemos como é bom

Ser querida e desejada

Não é sinal de machismo

Querer ser valorizada

Caprichamos no vestido

Arrumamos os cabelos

Olhares, fogo, perfume

Aplicamos mil apelos

Aquele estranho a admira

Mas a ele ela não quer

Tem seu amado esperando

Para lhe fazer mulher

(Verônica - 14/01/2016)

Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 14/01/2016
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