Desigauldade.

Desigualdade.

Vamos falar um pouquinho

Sobre o mundo atual

Espero não leve a mal

A minha sinceridade

Falando da sociedade

Que perdeu as estribeira

Ta indo pra ribanceira

Tamanha desigualdade.

Quem produz é explorado

Pôr que não sai lá da roça

Chegam até a fazer troça

Do pobre trabalhador

Que derrama o suor

Para ganhar o seu sustento

É quem produz alimento

Esse é o agricultor.

Depois vem o atravessador

Que ganha mais, com pouco custo

Eu até não acho justo

Mas faz parte do processo

É quem tem melhor acesso

Quem conduz a produção

Que alimenta a população

Até ai, tem progresso.

Ai vem quem não trabalha

Não produz e só consome

E que pra não passa fome

Se obrigam a roubar

Outros roubam pôr gostar

Pôr ganância ou olho grande

E a roubalheira se expande

Não da mais pra controlar.

Quanta gente que não produz

Mas tem conta no exterior

Alguns nem sabe o valor

Mas leva vida folgada

Toda a nação é roubada

E ninguém vai pra cadeia

Quando a coisa fica feia

Vem a delação premiada.

Os podres vão aflorando

Na operação lava jato

Que já delatou de fato

Os tubos da Petrobras

Que a pouco tempo atrás

Era uma grande potencia

Agora na decadência

O que a roubalheira não faz.

Na câmara e no congresso

Tem gente seria no meio

Mas todos falam sem receio

É “ladrão” pra todo lado

Mesmo sem ser comprovado

Falam até pelas oreia

E ninguém vai pra cadeia

Esteja certo ou errado.

Como é duro ser pobre

E viver com lealdade

Ao vermos tanta maldade

Atentando a moral

O que para muitos é normal

Massacra o povo honesto

E assim me manifesto

Neste mundo desigual.

Poeta Edgar
Enviado por Poeta Edgar em 13/01/2016
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