Desigauldade.
Desigualdade.
Vamos falar um pouquinho
Sobre o mundo atual
Espero não leve a mal
A minha sinceridade
Falando da sociedade
Que perdeu as estribeira
Ta indo pra ribanceira
Tamanha desigualdade.
Quem produz é explorado
Pôr que não sai lá da roça
Chegam até a fazer troça
Do pobre trabalhador
Que derrama o suor
Para ganhar o seu sustento
É quem produz alimento
Esse é o agricultor.
Depois vem o atravessador
Que ganha mais, com pouco custo
Eu até não acho justo
Mas faz parte do processo
É quem tem melhor acesso
Quem conduz a produção
Que alimenta a população
Até ai, tem progresso.
Ai vem quem não trabalha
Não produz e só consome
E que pra não passa fome
Se obrigam a roubar
Outros roubam pôr gostar
Pôr ganância ou olho grande
E a roubalheira se expande
Não da mais pra controlar.
Quanta gente que não produz
Mas tem conta no exterior
Alguns nem sabe o valor
Mas leva vida folgada
Toda a nação é roubada
E ninguém vai pra cadeia
Quando a coisa fica feia
Vem a delação premiada.
Os podres vão aflorando
Na operação lava jato
Que já delatou de fato
Os tubos da Petrobras
Que a pouco tempo atrás
Era uma grande potencia
Agora na decadência
O que a roubalheira não faz.
Na câmara e no congresso
Tem gente seria no meio
Mas todos falam sem receio
É “ladrão” pra todo lado
Mesmo sem ser comprovado
Falam até pelas oreia
E ninguém vai pra cadeia
Esteja certo ou errado.
Como é duro ser pobre
E viver com lealdade
Ao vermos tanta maldade
Atentando a moral
O que para muitos é normal
Massacra o povo honesto
E assim me manifesto
Neste mundo desigual.