Uma luz para toda a humanidade

Primeiro vieram as tochas

Um pouco depois as velas

E ontem as lâmpadas incandecentes

Hoje escrevo debaixo do claro de uma florescente

Já foram de todos os tamanhos e cores

Amarelas, amarelas e amarelas de novo, e azuzinhas

Já foram feias e hoje são bonitinhas

Todas as lâmpadas são úteis

Mas só o sol brilhou por milênios

Só o sol sempre foi de todos

Só o sol é tão amarelo

E nem preciso dizer que só ele é tão belo

Deus nos deu o sol

Mas queríamos "um sol que coubesse no bolso"

Um que pudéssemos comercializar

Um que tivesse um botão de desligar

Foi aí que começou a cegeira

Hoje queremos uma luz para toda a humanidade

Mas o sol ilumina todo dia a Terra inteira

Esquecemos de procurar a verdadeira claridade!

Domingos Dos Santos Neto
Enviado por Domingos Dos Santos Neto em 12/01/2016
Código do texto: T5508892
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