Uma luz para toda a humanidade
Primeiro vieram as tochas
Um pouco depois as velas
E ontem as lâmpadas incandecentes
Hoje escrevo debaixo do claro de uma florescente
Já foram de todos os tamanhos e cores
Amarelas, amarelas e amarelas de novo, e azuzinhas
Já foram feias e hoje são bonitinhas
Todas as lâmpadas são úteis
Mas só o sol brilhou por milênios
Só o sol sempre foi de todos
Só o sol é tão amarelo
E nem preciso dizer que só ele é tão belo
Deus nos deu o sol
Mas queríamos "um sol que coubesse no bolso"
Um que pudéssemos comercializar
Um que tivesse um botão de desligar
Foi aí que começou a cegeira
Hoje queremos uma luz para toda a humanidade
Mas o sol ilumina todo dia a Terra inteira
Esquecemos de procurar a verdadeira claridade!