O banco do réu!
O banco do réu!
Naquela praça
Onde os transeuntes
Passam continuamente
Vidas que se cruzam
E que não se encontram
Passos rápidos na calçada
A vida passa lentamente
Naquele banco
Onde muitos se sentam
Falam e ouvem
Vidas que se encontram
Que se separam
Despedidas acaloradas
A vida passa lentamente
Neste banco
Onde somente eu durmo
Ninguém me escuta
Vidas que não se importam
E que me ignoram...
O silêncio me diz que
A vida passa lentamente!!
Luciano Costa
02/07/2007