A tarde, qual gibão nos galhos,
Passa rápido como um raio.
Aquela tarde furta-cor
Que rouba o amor dos namorados.
Tarde que a chuva lava,
Que os olhos esquecem
Enquanto tecem as horas.
Tarde que beija os lábios dos beija-flores,
Vai-se como chegou,
Nas costas de um trovão.
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 10/01/2016
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