P r i m a v e r i l

O inferno se foi,

Restando-nos agora o verão

O calor,

Brisas e...

Água... muita água.

As flores brotaram,

E o perfume de jasmim

Se despetalou nos ares.

Aroma e cores se misturaram.

Tudo é amor.

Estação vem e passa,

Rolam lágrimas, beijos

Coisas de casais

Apaixonados ou

Enlutados pela

Perda da dor... restando

Apenas o labor.

Presentes foram ofertados,

Mensagens, reveladas.

O néctar foi injetado

Onde nenhuma vespa iria.

Chegou o inverno, foi-se de vez

O outuno. Nada é como antes,

Neste instante perpetua

A vez

Uma voz, certo sussurro

No ar.

Deliciar!!!

A terra fora adubada

Cercada, regada,

No entanto o lavrador

Nada colheu... sofreu,

Padeceu na seca.

Ela é encanto, espanto,

Canto

Nota musical

Nas partituras da vida

E das cordas da viola.

É a cor.

Sol e chuva para

Todos os mortais.

Pura elegância, certa perseverança

De ser um jardim calcado

Pelas mãos que

Oferecem rosas,

Cravos

Crisântemos e

Bromélias.

É setembro,

Mês fértil, dócil

Onde a virgem baila

Com seu vestido,

Blue.

Dancemos amada,

Pois o tempo urge

e não espera por ninguém.

Eis o pólen.

Venha cá, porque o...

Ramalhete te espera.

06/01/2016

Eugênio C. M

Eugênio Costa Mimoso
Enviado por Eugênio Costa Mimoso em 10/01/2016
Reeditado em 10/01/2016
Código do texto: T5506615
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