À BEIRA DA VIDA
Naquele banco, à beira da vida
senta-se ela, à espera do nada.
Tanta gente já passou,
muitos foram e não voltaram.
Observa o vai e vem
dos transeuntes, despercebida
espera descer o sol
silenciosamente,
sem explicar-se,
deixa correr uma lágrima
diariamente.