La petite mort
É a mão gélida
do eu morto
Que me afaga
o peito em chamas
Que n’um gesto
sensual me chama
Que atraca no meu cais,
meu porto
Me atinge
em feroz lampejo
É flerte
sensual insano
Trepa comigo
neste coito profano
És morte,
galante benfazejo.