A Crise
O salário salga a boca
Toma-se o valor líquido
O que era sede agora é fome
De algo mais sólido e bruto
Mas os descontos
É de dar desgosto.
O lucro líquido
Mal forma uma gota
São tantas as saídas
E tão poucas entradas
Tamanha é a crise
Que não haverá crase
Quando estiver a venda.
04 de janeiro de 2016