A Crise

O salário salga a boca

Toma-se o valor líquido

O que era sede agora é fome

De algo mais sólido e bruto

Mas os descontos

É de dar desgosto.

O lucro líquido

Mal forma uma gota

São tantas as saídas

E tão poucas entradas

Tamanha é a crise

Que não haverá crase

Quando estiver a venda.

04 de janeiro de 2016

Miguel Rodrigues
Enviado por Miguel Rodrigues em 09/01/2016
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