O TEMPO
Aprendi, pelas estradas da vida
Que o tempo, não se marca
Pela noite, que vem, e passa...
Muito menos, pelo amanhecer do dia.
O relogio, tem as horas do tempo,
Porem, não mais. é dono do meu momento...
Meu tempo hoje, sou eu quem marco.
Retribuindo aos meus, um pouco mais do amor
Que ontem, o ritmo do tempo corrido da vida
Mais das vezes, deixava a ternura escondida
Debaixo do tapete na porta de saida..
Tudo, por causa da pressa da vida
Que tinha, seu tempo, no meu tempo, contado!
Hoje, meu tempo, deixo-o, aqui, parado.
Para mim, não tem mais tempo marcado.
Muito menos, tempo, pelo futuro ansiado...
Agora nesta rede, aqui na varanda estendida
Olho a beleza do sol, a surgir, no nascente...
Convicta, estou de que na minha vida
Não tem passado nem futuro, só presente...
(Em tempo> Escrito em 7 de dezembro de 2015)