O TEMPO

Aprendi, pelas estradas da vida

Que o tempo, não se marca

Pela noite, que vem, e passa...

Muito menos, pelo amanhecer do dia.

O relogio, tem as horas do tempo,

Porem, não mais. é dono do meu momento...

Meu tempo hoje, sou eu quem marco.

Retribuindo aos meus, um pouco mais do amor

Que ontem, o ritmo do tempo corrido da vida

Mais das vezes, deixava a ternura escondida

Debaixo do tapete na porta de saida..

Tudo, por causa da pressa da vida

Que tinha, seu tempo, no meu tempo, contado!

Hoje, meu tempo, deixo-o, aqui, parado.

Para mim, não tem mais tempo marcado.

Muito menos, tempo, pelo futuro ansiado...

Agora nesta rede, aqui na varanda estendida

Olho a beleza do sol, a surgir, no nascente...

Convicta, estou de que na minha vida

Não tem passado nem futuro, só presente...

(Em tempo> Escrito em 7 de dezembro de 2015)

Josenete Dantas
Enviado por Josenete Dantas em 09/01/2016
Reeditado em 13/09/2016
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