O FINGIDOR

Com a poesia eu brinco a sério
e sempre finjo,o irreal.

     Invento realidades,
     afirmo inverdades.
Amo quem não existe.
Canto quimeras.
Adoro quem não me conhece.

     Choro lágrimas passadas
     que jamais pingaram.
Rio de dores reais
que tanto machucam.

     Faço da poesia uma arma
     para me defender da vida!
 
Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 08/01/2016
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