O ÓBVIO
O que te diria, minha amiga,
se não tivesse a poesia
dentro de mim?
Como gastaríamos a noite
com todas as estrelas
que ela tem?
Como gastaríamos a vida
com todas as ausências
que ela tem?
Nós não nos prometemos...
Então, o que te diria
num resto de noite,
num esquecimento das palavras,
num silêncio de corações,
numa dúvida qualquer?
O que te diria, amiga,
se fôssemos amantes,
se fôssemos distantes,
mas importantes...
Não sei, mas penso.
Talvez dissesse o óbvio:
eu te amo!
O que te diria, minha amiga,
se não tivesse a poesia
dentro de mim?
Como gastaríamos a noite
com todas as estrelas
que ela tem?
Como gastaríamos a vida
com todas as ausências
que ela tem?
Nós não nos prometemos...
Então, o que te diria
num resto de noite,
num esquecimento das palavras,
num silêncio de corações,
numa dúvida qualquer?
O que te diria, amiga,
se fôssemos amantes,
se fôssemos distantes,
mas importantes...
Não sei, mas penso.
Talvez dissesse o óbvio:
eu te amo!