PENITÊNCIA
Quase na quina do mármore
Iminência de tombar
Da janela o grande amor
Viu-se só e despencado
Fez-se tudo do ser pouco
Lanhou-se em só penitência
Gostou até não mais poder
Deu o nó ao ser desprezado
Palavras não mais ouvira
ferrolhos cerram entradas
Sentiu-se farrapo ou tira
De dores despedaçado
Na lâmina fria marmórea
É preferência maldosa
Tranquilizou-a enfim de Amor
Calou-se desmantelado