A dor da minha alma
Quando a alma padece, as forças minam
Nada há pelo qual possamos nos arriscar
A consciência recua,míngua, entorprce...
E assim viramos prisioneiros de nós mesmos
Nos perdemos no vazio que criamos
Na derrota que aceitamos
Nas dores que geramos
Passamos a não acreditar em mais nada
Passivamente nos deixamos levar pelo vitimismo
Acreditamos que não podemos fazer nada
Diante do abutre que vem comer nosso fígado
Viramos Prometeu e nos acorrentamos em fios invisíveis
A alma chora,o choro é ácido que corrói
E dói quando se espalha pela carne
A dor que não é do corpo
A dor que é da alma
Essa é a dor mais feroz
É a dor que aniquila e nos reduz a nada
Ela queima...paralisa...atrofia...deforma...
A dor que não tem remédio
A dor que dói...sangra...castiga...destrói...
A dor que aniquila é a dor da minha alma
É essa dor atroz ...dor que não cala...
A dor que me enterra viva...
A dor da minha alma!