A dor da minha alma

Quando a alma padece, as forças minam

Nada há pelo qual possamos nos arriscar

A consciência recua,míngua, entorprce...

E assim viramos prisioneiros de nós mesmos

Nos perdemos no vazio que criamos

Na derrota que aceitamos

Nas dores que geramos

Passamos a não acreditar em mais nada

Passivamente nos deixamos levar pelo vitimismo

Acreditamos que não podemos fazer nada

Diante do abutre que vem comer nosso fígado

Viramos Prometeu e nos acorrentamos em fios invisíveis

A alma chora,o choro é ácido que corrói

E dói quando se espalha pela carne

A dor que não é do corpo

A dor que é da alma

Essa é a dor mais feroz

É a dor que aniquila e nos reduz a nada

Ela queima...paralisa...atrofia...deforma...

A dor que não tem remédio

A dor que dói...sangra...castiga...destrói...

A dor que aniquila é a dor da minha alma

É essa dor atroz ...dor que não cala...

A dor que me enterra viva...

A dor da minha alma!

Carla Neumann
Enviado por Carla Neumann em 07/01/2016
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