A marca no meu corpo
A marca no meu corpo
É minha oferenda e alarme:
Tu cedes, leve e solto,
Ao alvoroço da carne.
Carne cálida e rubra -
A febre do sangue é gosto -,
Para que tu descubras
Verdades no nervo exposto.
Revolta da carne faminta,
Envolta na alma nua,
Se liquefaz na paz extinta,
Na poesia viva e crua.