Tantos Recados...
Unicórnio saltando do trapézio, oco de vazio seco,
Aposto trocando sílabas, porta aberta, trombada,
Passou por cima do pé, cidreira nascendo no abacateiro,
Uma desova de tralhas vazando pela noite, muda,
Cabeça de dragão na cortina arriada, losangos,
De sentir o fel que pela boca batia, borbulhas,
Mal viceja na fase indiretamente oposta,
Mal se aposta com o preço da desilusão aguda,
Põe o tempo a correr feito desvio de rota cega,
Empurra entornos, sova sobras, gafes & pedras,
Tocou a luz, apagou a campainha, abriu o lacre,
Pandora chorando as miçangas espalhadas, feno,
Seno para a paródia, co-seno para a tragédia,
Na tangência do ocaso a demência quase perfeita,
Conjugação hipócrita nos catetos dos absurdos,
Quando resolver tirar a raiz, o coração surtou,
Abacate em poliedros sazonais & outras cavalgaduras,
Nas duras penas da máxima constante, êxodos,
Via Láctea engolindo outras galáxias no ano que vem,
Calota rodando na fita amarela junto com o bêbado,
Mal chegou de viagem, malas caindo na contramão,
Bico que serra bico, peito tem bico? Bico...
Algumas saudades batem de tempos em tempos,
Onde algumas coisas mal estão começando!
Peixão89