Quisera eu...

Quisera eu um dia poder nada mais entender.

No espaço vazio que em mim reside não mais ouvir.

Poder calar o grito que ecoa nas veias e faz entristecer

Da miséria humana que tanto agride e faz denegrir...

Quisera eu poder colorir os amores gris

Com cor carmim, cor dos sonhos e fantasias.

Cor que dá vida e brilho nas asas das falenas

Que voam livres e felizes em seu próprio oásis...

Quisera eu não ter em meu peito essa agonia

Sentindo pela noite o manto frio rasgando as sendas.

Caída em meus profundos porões das amarguras...

Rogo ao Pai que sejamos todos melhores a cada dia.