Na moldura da vida
 
 

Lavo a minha face
Na luz das estrelas
Que goteja nua
Na moldura da vida
Deixando-me
Em êxtase para sentir
A solidão da noite fria
E versar no tempo
Sem desvelar o meu íntimo
Para correr como um rio
Que cala no leito a sua fé
Desvio o meu curso e sigo
Inerente à vida que não vivi
Na infância olhava o céu
A luz da lua revelava tudo
Nos olhos do mundo casual
Despertei sem lamentar
A ilusão partiu à toa
Tudo parecia lúdico
Pelo espelho da alma
Vi apenas a marca apagada
Era uma charge na sombra
Do mundo sutil e confuso
Onde a solidão se foi
Pela noite lua




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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 05/01/2016
Reeditado em 12/01/2016
Código do texto: T5501238
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