LÁGRIMAS DA DOR
As lágrimas novamente rolam,
elas não querem parar.
O coração se despedaça,
nossa historia se desmorona.
O fim se aproxima,
o amor se esfria,
se lamenta,
pede socorro.
O tempo se esconde,
o dia se prostrara,
e escondera no tempo,
como o tempo se esconde prostrado.
As nuvens se escureceram,
e a chuva caíra,
e alargara toda imensidão do coração.
A tristeza insiste em se revelar,
como chuva escura em águas cristalinas.
É tão forte a dor do amor,
É tão fatal o vazio da perda,
mas não tanto quanto morrer de amor.
Não tanto quanto se perder,
de tropeçar,
de desaparecer,
de cair,
cair nas lágrimas e lamentar a dor de um
grande amor perdido!
Alexandre Ribeiro 21/dez/2005