POEMA...

Quando em escrever se pensa

É como asas às letras criadas

Que formam palavras aladas

Pela voz, intrínseca, suspensa...

Quando penso do meu pequeno alçapão

Vejo-as, seguem, e mais leve,

Da gaiola escondida, escapam, então

Pelos céus, qual voejo, sem que as pegue...

Não renegue meu verso, nem me negue alegria

Pois, estanque é o olhar, e eterna a poesia...

Deixe o céu azul celeste em mim, venha a ser

O caminho que traga um poema ao meu ser...

De mansinho um licor, de doce sabedoria

Deslizando ao céu na invisível garganta

Espalhando a luz das mãos da harmonia

Vem me deixe a poesia, leve, densa e santa...

E depois que pelas minhas mãos encontrar

O papel em branco onde possam sonhar

Como ar elas sejam uma brisa que alcança

A inocência a brincar nos pés da criança

A certeza e a meta de um Homem maduro

E as cãs já cansadas deste ser no futuro...

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Poema publicado na CBJE (Câmara Brasileira dos jovens Escritores)

Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - volume 132

A ser lançado em livro no mês de janeiro (20/01/2016).

Autor: André Luiz Pinheiro

16/11/2015