variações
VARIAÇÕES
pouco me importa onde seja a porta
se me abres a janela no rés-do-chão
para entrar clandestino sem destino
na nossa vida feita toda de poesia
fantasia não nos falta e o prazer
sempre o queremos para ser fonte
inesgotável onde tudo renovamos
com as palavras de sempre sempre
outras e estas como versos estes
onde mutuamente nos escrevemos