O pijama-fumaça!
A inocência vestida
congrega os mais simples e puros sentidos da vida.
A roupa listrada despoja quaisquer astúcias.
Há um senso submisso sem quaisquer estratégia.
Dos dois infantes: um com pijama outro em desfrute de extrema lã, a fumaça é a que denota a passagem dos inocentes.
A amizade listrada quando se unifica gera todos os sentidos comuns.
Os marginalizados, pobres e sem oportunidade de voz são levados ao extremo holocausto.
A fumaça que sobe é a quem revela o morticínio.
O pijama tirado, jamais revelará os efeitos do infortúnio.
A porta fechada, a cruz fincada.
A água, que não é ducha é a que derrama nas faces infantes e/ou envelhecidas.
A vida toda manchada, listrada,
É o trajeto dos egos, dos sentidos, das mãos abatidas.
A cerca rompida abaixo de si nem sempre se mostra protetiva.
O Holocausto e a Solução Final é, também, o trajeto da expectativa.
O pijama sempre cai e sua cor jamais prevalece.
A fumaça que obscura sobe é indica a essência que talvez enaltece.
A passagem é sempre esta: primeiro de pijama.
Sequência, a extrema fumaça.
A vida sempre foi/será esse pijama-fumaça.