O pijama-fumaça!

A inocência vestida

congrega os mais simples e puros sentidos da vida.

A roupa listrada despoja quaisquer astúcias.

Há um senso submisso sem quaisquer estratégia.

Dos dois infantes: um com pijama outro em desfrute de extrema lã, a fumaça é a que denota a passagem dos inocentes.

A amizade listrada quando se unifica gera todos os sentidos comuns.

Os marginalizados, pobres e sem oportunidade de voz são levados ao extremo holocausto.

A fumaça que sobe é a quem revela o morticínio.

O pijama tirado, jamais revelará os efeitos do infortúnio.

A porta fechada, a cruz fincada.

A água, que não é ducha é a que derrama nas faces infantes e/ou envelhecidas.

A vida toda manchada, listrada,

É o trajeto dos egos, dos sentidos, das mãos abatidas.

A cerca rompida abaixo de si nem sempre se mostra protetiva.

O Holocausto e a Solução Final é, também, o trajeto da expectativa.

O pijama sempre cai e sua cor jamais prevalece.

A fumaça que obscura sobe é indica a essência que talvez enaltece.

A passagem é sempre esta: primeiro de pijama.

Sequência, a extrema fumaça.

A vida sempre foi/será esse pijama-fumaça.

Rubens Martins
Enviado por Rubens Martins em 03/01/2016
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