Últimas Palavras!
A potência do verbo deu forma ao Novo Ano.
Em explosão de triunfo as mãos se ergueram, talvez em tom insano.
Viva!
Egos capitais; mãos pacíficas ou sanguinárias.
Preces ajoelhadas; sabor de (in)justiça presente.
Vozes silenciadas por discursos atravessados.
Corações sentidos e vertidos de (des)amores!
Foram os dias e, silenciosamente últimas palavras desfrutadas.
Agora o instante é de ano velho, de ano findo.
Na mesma explosão, que o Ano Velho traga um Ano Novo.
Palavras últimas para sentimentos primeiros.
Venha o Novo Ano!