Silêncio...
No silêncio as palavras tomam seu rumo
Ao encontro do derradeiro e trágico final
Aos poucos vou retomando o meu prumo
aquieta alma a serenidade um bom sinal
Sentimento insano com o tempo se esvai
como gotas de orvalho ao romper do sol
deixa marcas indeléveis a lágrima que cai
como o néctar do amor no sedoso lençol
Testemunhas da paixão revelada nas noites
de carícias envolventes e os beijos ardentes
percorrendo os corpos em sensuais açoites
No silêncio a mente viaja em uma outra era
em que felicidade era constante companheira
Hoje escondida nas sombras tal qual uma fera