Mezcal
Ácido bórico e palavras
pelas esquinas das baratas
voadoras & escorpiões
em garrafas de Mezcal
nos desertos de Sonora
com cartéis alucinógenos
e Carlos Castañeda
com sua datura stramoniun
e sangue pelas sarjetas
sujas e úmidas de verão
com sóis negros e liquidos
onde o poeta debruçou o olhar
e navegou pelos rios secos
em barcos de papel e imaginação.