Reencontro
A bruma, o mar, ao mar um sorriso, a cordilheira
A terra de um país além da serra, uma lembrança
Uma esperança prá depois do cais do porto, um êxtase
Atrás da porta um vulto. Haverá de lhe reconhecer?
O sorriso esculpido de tanto chorar não se dá por surpreso
Assenhoreia-se da vaga que já não vaga na casa, na cama
E a dama que foi na memória com outros cabelos tão pretos
Fala-lhe com uma voz ainda mais estranha: vai embora!