EU E A JANELA

Todas as manhãs

me vejo enfrente a janela,

sinto a brisa no rosto

e o calor que atravessa por ela...

Sinto o aroma vindo das flores

que teimam em embelezar os campos,

e que servem de aconchego

dando abrigo aos pirilampos...

Todas as manhãs .

me vejo enfrente a janela

sinto o cheiro do orvalho

que a noite rega a terra.

Cheirinho de terra molhada,

entranha-se em minhas narinas

me fazendo voltar ao passado

em passos de bailarina...

Como é bom estar ali...

sorrir, sentir, deixar o pensamento fluir.

Todas as manhãs

me vejo enfrente a janela,

deslumbro-me com tanta beleza

e os mistérios que ela a mim, revela.

SONIA BRUM

Sonia Brum
Enviado por Sonia Brum em 28/12/2015
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