As moças do cais

Os pescadores vêm e vão

Os comerciantes lá estão

Quem ver diz ser demais

Mas querem as moças do cais.

O mar tão pouco é visto

As águas já nem se notam

As moças aqui são belas

Os homens choram por elas.

As moças correm alegres

Na beira do cais aberto

Os olhos se fazem neutros

Quando os homens estão por perto.

Elas dizem não perceberem

Mas sorriem quando chamadas

O disfarce está na fala

Elas olham e a boca cala.

Sofrem de amor platônico

Os pescadores e comerciantes

Mas que culpa terá as moças

Se são tão apaixonantes.

Teresina, 28.11.15

Marta Santana
Enviado por Marta Santana em 28/12/2015
Reeditado em 25/03/2024
Código do texto: T5493647
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