Náufrago




 
Náufrago buscando fôlego depois de ser arrastado pelo temporal
Cujo instinto é tocar outra vez a terra
Sentir a simplicidade de caminhar
Deliciar-se com a maciez da areia sob os pés.

Outra vez sentar-se à beira da praia e deixar as águas lhe levar
De volta, ao mar, misturar-se à alegria infantil das marés
Sem mágoas
Sem lamentos
Sem magias sem poesia
Esquecer a estupidez dos homens.

Criar tempos outros
Sentir-se completamente livre
Nessas férias, que é a vida, resta-nos  somente o instante.

Liduina do Nascimento























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Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 27/12/2015
Reeditado em 10/06/2016
Código do texto: T5492116
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