A SENHA

Vermelho é a sequela do azul.

A mão

É o embolo

Da morte

O corte

E a mão

A solidão

A zombaria do sangue

Entre dentes

A retina fixa

Dado ao acaso os olhos

Sol dormente às quatorze

A senha de amar

Foi roubada

E Deus esqueceu

De jogar a chave fora

MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 27/12/2015
Código do texto: T5491936
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