A SENHA
Vermelho é a sequela do azul.
A mão
É o embolo
Da morte
O corte
E a mão
A solidão
A zombaria do sangue
Entre dentes
A retina fixa
Dado ao acaso os olhos
Sol dormente às quatorze
A senha de amar
Foi roubada
E Deus esqueceu
De jogar a chave fora