Ainda me enfeito de rosas

Ainda me enfeito de rosas

Para, os teus olhos, encher;

Ler-te-ei poemas e prosas,

Embebidos de puro sofrer.

Deitarei contigo nas praças,

E cruzaremos o entardecer -

Aquecer-te-ei com as brasas

Do meu peito a incandescer.

E enquanto tu me abraças,

Brindaremos ao árduo viver:

De dor, encherei duas taças

Para um par de bocas beber.