O nó do cotidiano
O cotidiano surge na ideia
Repetida e sem propósito
Do nó que entrelaça uma vida
Igual a ontem que rompeu o hoje
E marca o dia bem nascido na luz
Que de repente estanca
A leveza do tempo em atos
Igual a hoje que já será amanhã
Outro dia surge na pretensão
Que flagela na mesmice
Por sonhos marcados e possíveis
Igual na noite que escora o dia
E fixa uma lógica inteira
Onde o conhecimento faz
E transforma o caminho
Igual ao esclarecer preciso
Vital na espuma que sobra
Na margem da palavra vão
Por um movimento crível
Igual ao cotidiano sem nó
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