O nó do cotidiano
 

O cotidiano surge na ideia
Repetida e sem propósito
Do nó que entrelaça uma vida
Igual a ontem que rompeu o hoje
 
E marca o dia bem nascido na luz
Que de repente estanca
A leveza do tempo em atos
Igual a hoje que já será amanhã
 
Outro dia surge na pretensão
Que flagela na mesmice
Por sonhos marcados e possíveis
Igual na noite que escora o dia
 
E fixa uma lógica inteira
Onde o conhecimento faz
E transforma o caminho
Igual ao esclarecer preciso
 
Vital na espuma que sobra
Na margem da palavra vão
Por um movimento crível
Igual ao cotidiano sem nó



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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 26/12/2015
Reeditado em 02/01/2016
Código do texto: T5491516
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