Das cachoeira límpidas
aos riachos
correm as águas
Amor!
Seu barulho confudem-se aos
gritos meus
afogados em águas rasas
onde um dia só deitei lágrimas.
Um peito em ruínas...
Mãos que tocam
pensamentos flores
de quem um dia
amou...
E conquisto a serenidade
lavando a alma nas 
águas...
Pétalas ventos tocam minha face
E chamam minha atenção:
- Podes constrir com pedras!
Soam os ventos pétalas...
Coração estilhaçado
em retalhos.
Fios por fios vou tecendo,
pedras por pedras vou catando
Minhas mãos calejadas.
Jorram águam em mim
A face ardente, olhos em brasa
lágrimas rios...
Redes(cobrindo) uma fonte
em mim...
Retalhos d`água, fios cachoeiras
O futuro, Oh, o futuro!
Águas que correm, amor!



 
Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 26/12/2015
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