Para sempre
Sublimei o necessário
meus sentimentos.
Fui coerente,
suportei o tempo e o espaço,
por vezes.
Libertei-te de mim – por mim.
E, então, te imortalizei.
És uma forma perfeita
de conteúdo não corrompido,
Tornou-se o balsamo às feridas desse mundo.
Todas às vezes, que sozinho,
fiz amor contigo te senti
do tamanho certo.
E todos teus sorrisos foram abraços.
Ainda entre os laços,
você acendeu um cigarro
e eu me perdi.
Busquei a distância contemplativa,
segura...
Somos dois mentirosos,
igualmente libidinosos.
Mentimos tão bem
que acreditamos que há.
Não me apaixonei por ti,
naqueles dias.
Aqueles gestos foram despedida
para tê-lo sempre.